quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Paranapiacaba - caminho entre Jundiaí e Santos
Visitei Paranapiacaba, Distrito do Município de Santo André – SP, uma Vila construída para servir todos que trabalhavam na ferrovia que ligava Jundiaí a Santos, parada obrigatória para que os "barões do café" e seus produtos pudessem chegar até o porto santista e de lá trazer os lucros provenientes da venda dessa especiaria que é o café.
Assim a ferrovia descia café e subia com os lucros e produtos comprados no litoral, satisfazendo a aristocracia cafeeira paulista
Hoje a ferrovia só transporta cargas. Mas, para os amantes das viagens de trens, em Janeiro de 2009 iniciará as operações de uma linha turística em São Paulo. É esperar para conferir.
A viagem: Parti às 10h30 da estação Luz (São Paulo) até a estação Rio Grande da Serra (Linha Turquesa da CTPM), chegando às 11h40m.
Ao chegar, atravessei a linha férrea e seguir por 100 m até a rua (sentido à direita de quem sai da estação) que se encontra o ponto de ônibus da Linha Riberão Pires sentido Paranapiacaba (parte de 20 em 20 minutos).
A chegada na Vila de Paranapiacaba, às 11h55, foi interessante, pois o ponto final do ônibus é na parte alta da cidade e a visão da parte baixa é magnífica, principalmente, quando se vê que a Vila ainda aparenta uma nostalgia.
Ao descer uma das ladeiras que dá acesso à ponte de ferro sobre a linha férrea, me deparei com uma bela pousada chamada Pousada do Artista (telefone: 4439-0084 ou 4439-/0437), cuja atração é o suco e outros produtos de cambuci.
Seguindo pela ponte de ferro, entrei no Museu Funicular e aproveitei para fazer um passeio de locomotiva.
O museu, para quem ama história, sempre será fascinante, pois traz para o presente, sensações do passado. No caso do Funicular dá para ter a noção do trabalho realizado na estação Paranapiacaba e a sua função no desenvolvimento do estado paulista.
O que mais me impressionou foi a máquina utilizada para descer e subir as locomotivas e os respectivos carros e vagões. Os cabos de aços são tão fortes que a engrenagem é enorme conforme se vê a foto ao lado.
O passeio de locomotiva não é os dos melhores, porque serve mais para contar a história da ferrovia do que para passear pelos trilhos da mais importante linha férrea do Brasil.
Chegando ao centro da Vila, nos deparamos com a rua Direita onde estão, além de outros pontos interessantes, o Centro de Visitantes e o Centro de informações turísticas.
Subindo essa mesma rua, passamos por várias outras com palavras em inglês, tais como as avenidas Fox e Fforde, assim como a rua Schnoor, onde pude vê as antigas residências dos ferroviários.
No alto de uma colina, podemos vê o famoso “Castelinho”, onde morou o engenheiro-chefe MENS, inglês responsável pela direção da ferrovia.
O “Castelinho” tem uma visão privilegiada de toda Vila, o que deixou o engenheiro-chefe com a vigilância de tudo que era feito na ferrovia, assim como cada passo de seus funcionários e seus visitantes.
Em uma das janelas da residência da Família MENS é possível avistar Cubatão, mesmo com a neblina que estava na serra.
Infelizmente, as trilhas ficarão para a próxima visita, pois quando cheguei não havia mais monitores (lembre-se, só é permitido subir as trilhas com monitores).
Por enquanto é só, mas retornarei para fazer as trilhas e trarei mais informações sobre a Vila de Paranapiacaba.
Abraços e respirem aventura!!!
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